Vede bem
Com olhos de ver
O que lhe fez
O inexorável
E incansável
Cinzel
Da vida!
Ferramenta
Impiedosa
Caprichosa
E cruel
Que lhe roubou
A lisura da pele
E lhe cavou
Na carne do rosto
Socalcos tamanhos
Por onde se adivinha
Que desmedidos
Rios de sal
Terão corrido
Secando-lhe
A última fonte
Dos sonhos...
Eis aqui
Pois
A obra (im)perfeita
Da arquitectura
Do tempo!
Com olhos de ver
O que lhe fez
O inexorável
E incansável
Cinzel
Da vida!
Ferramenta
Impiedosa
Caprichosa
E cruel
Que lhe roubou
A lisura da pele
E lhe cavou
Na carne do rosto
Socalcos tamanhos
Por onde se adivinha
Que desmedidos
Rios de sal
Terão corrido
Secando-lhe
A última fonte
Dos sonhos...
Eis aqui
Pois
A obra (im)perfeita
Da arquitectura
Do tempo!
5 impulsos:
....
Lurdes,
Uma Páscoa Feliz para ti e para quantos te são queridos.
Um abraço
Vítor
O tempo deixa em nós uma obra (im)perfeita...na "nossa" arquitectura...
Desejo te uma Santa Pascoa
beijo d'anjo
Oi Cleo,
É uma poesia que impressiona pela realidade transmitida.
E ainda, um bom domingo de Páscoa, para você.
Beijos,
Mas é nessa arquitectura (im)perfeita k estão todas as marcas seja de dor ou amor...de felicidade ou infelicidade...de gosto os disabor...
Feliz Pascoa!
Beijinho de lua*.*
Na textura que lhe cobre o rosto, estão experiencias requíssimas com toda a certeza.
bjs
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