Porque buscamos nós o belo?
Porque buscamos nós o perfeito?
As coisas, nem sempre são belas e perfeitas... não têm de o ser!
O belo, está nos olhos de quem o vê...
Hoje, procurei a perfeição numa mera imagem, esbatida pela erosão de um rasto de tempo sem alma nem idade.
Olhei-a fixamente e mergulhei no lago verde seco dos seus olhos, na esperança de a desarmar nem que fosse só por um segundo... mas ela permaneceu estática.
Apática.
Imperturbável
E distante...
Alheada da realidade.
Atirada para o fundo de uma velha gaveta carunchada.
Ali estava ela, inerte, suspensa no tempo sem volta.
Única passageira de uma carruagem fantasma, na marcha lenta que a levaria ao fimal do seu destino, na estação abandonada do esquecimento.
Aquela, que um dia fora a mais bela das princesas, de uma qualquer história de encantar, contada por uma mãe carinhosa, a um filho sonhador, na hora de adormecer...
E num acaso,
Sem a procurar,
Os meus olhos encontraram a beleza,
Encarcerada num pedaço de papel envelhecido e bolorento,
Que o tempo não poupou,
Quando do rosto
... lhe desvaneceu e roubou o sorriso bonito.
Mas para mim, continua tão bela, como no conto em que fora princesa...
E considero-a perfeita, para emoldurar este meu estranho texto de hoje!
Porque buscamos nós o perfeito?
As coisas, nem sempre são belas e perfeitas... não têm de o ser!
O belo, está nos olhos de quem o vê...
Hoje, procurei a perfeição numa mera imagem, esbatida pela erosão de um rasto de tempo sem alma nem idade.
Olhei-a fixamente e mergulhei no lago verde seco dos seus olhos, na esperança de a desarmar nem que fosse só por um segundo... mas ela permaneceu estática.
Apática.
Imperturbável
E distante...
Alheada da realidade.
Atirada para o fundo de uma velha gaveta carunchada.
Ali estava ela, inerte, suspensa no tempo sem volta.
Única passageira de uma carruagem fantasma, na marcha lenta que a levaria ao fimal do seu destino, na estação abandonada do esquecimento.
Aquela, que um dia fora a mais bela das princesas, de uma qualquer história de encantar, contada por uma mãe carinhosa, a um filho sonhador, na hora de adormecer...
E num acaso,
Sem a procurar,
Os meus olhos encontraram a beleza,
Encarcerada num pedaço de papel envelhecido e bolorento,
Que o tempo não poupou,
Quando do rosto
... lhe desvaneceu e roubou o sorriso bonito.
Mas para mim, continua tão bela, como no conto em que fora princesa...
E considero-a perfeita, para emoldurar este meu estranho texto de hoje!