Ainda sinto no ar o teu perfume, que deixaste espalhado pelo quarto, quando saíste de madrugada, a coberto da escuridão da noite cúmplice, sem luar...
Deixaste-me embriagada e meio adormecida, abraçada ao que restou do calor das tuas mãos suaves, que, horas antes, me percorreram o corpo palpitante de desejo e me saciaram a fome de paixão que me atormentava o corpo e a alma, deixando-me completamente perdida da minha razão...
O teu sabor adocicado, impregnou-me a pele e o sentir, entranhando-se em mim, por cada um dos meus poros transpirados e salgados, anunciando a avidez urgente do tanto que me oferecerias sem eu nada te pedir com palavras. Leste-o nos meus olhos, lascivos... sem demora, debruçaste-te sobre mim e roçaste-me levemente, com os teus lábios cálidos, que dançaram sobre os meus, movidos pelo embalo de uma musica suave que se ouvia em fundo. As bocas entreabertas deixaram que as línguas se tocassem e se enrolassem num beijo urgente e interminável...
Foste descendo no mapa do meu querer, contornando as curvas, os montes e os vales humedecidos pelos gemidos roucos que se foram soltando aos poucos das nossas gargantas sôfregas e ébrias, toldando-nos por completo todos os sentidos.
Por fim, entraste em mim e torna-mo-nos num só ser, alheado do espaço e do tempo, numa frenética busca do tão ansiado clímax, que saboreamos a dois naquele derradeiro momento de prazer.
Emprestei-te o melhor de mim, para que me oferecesses o que eu sabia ser também o melhor de ti, nessa espécie de amor carnal salpicado de pecado, que nos arrebata e nos cega, correndo todos os riscos por um instante de loucura com hora marcada, mas liberto das algemas de um compromisso.
Deixaste-me embriagada e meio adormecida, abraçada ao que restou do calor das tuas mãos suaves, que, horas antes, me percorreram o corpo palpitante de desejo e me saciaram a fome de paixão que me atormentava o corpo e a alma, deixando-me completamente perdida da minha razão...
O teu sabor adocicado, impregnou-me a pele e o sentir, entranhando-se em mim, por cada um dos meus poros transpirados e salgados, anunciando a avidez urgente do tanto que me oferecerias sem eu nada te pedir com palavras. Leste-o nos meus olhos, lascivos... sem demora, debruçaste-te sobre mim e roçaste-me levemente, com os teus lábios cálidos, que dançaram sobre os meus, movidos pelo embalo de uma musica suave que se ouvia em fundo. As bocas entreabertas deixaram que as línguas se tocassem e se enrolassem num beijo urgente e interminável...
Foste descendo no mapa do meu querer, contornando as curvas, os montes e os vales humedecidos pelos gemidos roucos que se foram soltando aos poucos das nossas gargantas sôfregas e ébrias, toldando-nos por completo todos os sentidos.
Por fim, entraste em mim e torna-mo-nos num só ser, alheado do espaço e do tempo, numa frenética busca do tão ansiado clímax, que saboreamos a dois naquele derradeiro momento de prazer.
Emprestei-te o melhor de mim, para que me oferecesses o que eu sabia ser também o melhor de ti, nessa espécie de amor carnal salpicado de pecado, que nos arrebata e nos cega, correndo todos os riscos por um instante de loucura com hora marcada, mas liberto das algemas de um compromisso.