Os pensamentos invadem-me o sentir...
E sinto o que mais ninguém sente. Está lá, à vista de todos... mas ninguém vê o que eu vejo. Ninguém lê o que eu leio, nas entrelinhas do que está escrito. Jogam-se palavras estrondosamente silenciosas, carregadas de simbolismos, para que ninguém perceba o que realmente significam. São lançadas com a força de quem lança flechas ao seu alvo, secretamente escolhido. É nestas ocasiões que dá gozo ser invisível... nem sabem como eu me divirto!
Alheios à minha presença, brincam satisfeitos como duas crianças inocentes, que não sabem o que se esconde por detrás das inconstâncias da vida. Um jogo perigoso e que pode muito bem vir a ser fatal... tão fatal como o destino!