Nas águas paradas
De um rio morto
Sem nascente
Nem afluente
Lancei o meu velho barco
Sem remos
Nem velas
Suspenso nas brumas
Indiferente ao vento
Imóvel...
Rumei à fronteira da minha mente
Nos limites do entendimento
Prisão obscura
Demente...
Onde não existe o ontem

Nem o amanhã
No campo largo do esquecimento...

Estiquei o meu braço inerte
E toquei o sino da morte
Chamando os corvos da noite
Desligando assim o tempo...



16 impulsos:

Plum disse...

Palavras fortes, embora um pouco sombrias!***

Daniel disse...

Cleo

Como sempre, passei para me deliciar com a tua poesia. Desta vez, creio vislumbar um clamor de alerta, será?

Beijo
Daniel

Anónimo disse...

K o teu coraçao te guie sempre para o melhor caminho linda ....

e que vivas sempre muito o presente...

Um beijinho e bom fim de semana

Por entre o luar disse...

Beijinho e sOrrrisinhos:) Gostei.. ;)

Som do Silêncio disse...

Como sempre um texto forte...
Este está especialmente belo.

Muito gosto eu destes teus impulsos!

Beijo

ÁRVORES DO SIMAO disse...

Caríssima, entrei no teu barco, como se diz por aqui, de "carona", quis-te ser solidário. Acompanhei os teus 4 impulsos, mas dei-me infeliz, "os corvos da noite" me cegaram. Gostei da leitura rápida que fiz dos teus versos, de fato, em "4 impulsos" imaginei o Caos.

abraço, simao

O Profeta disse...

Voei no teu mundo fantástico...


Doce beijo

Carla disse...

há outras formas de nos desligarmos do tempo, provavelmente não tão doridas...belas as tus palavras

isabel disse...

Por vezes também gosto de desligar do tempo. Só que não vou tão longe. Já fui...

Beijo Cléo

(tb no blogger e luso-poemas:)

... disse...

Sorri! a vida pode estar conturbada mas um sorriso acalma os dias:)
bjs
Gostei de te ler.. voltarei!

Menina do Rio disse...

São momentos introspectos. Fechar-se nas brumas, sem velas... Mas são só momentos.

Um beijo pra ti querida

Iana disse...

Desculpas a minha ausênsia ok?!?!

"Encontrar um amigo é decobrir um tesouro etalvez seja até mais:
Pois um amigo traz mais consistência a nós, por existir.

Um tesouro é inerte e tanto faz qual o sentimento estamos a curtir
Um tesouro não tem como influir;
O amigo é diferente, ele é capaz de se alegrar connosco ou de sofrer
quando estamos sofrendo!!!

Beijos, beijos, e beijos adoro você
Iana!!!

ps: já publiquei a 4ªparte de vidas

Oliver Pickwick disse...

Um "poema de cemitério", ou poema gótico. Uma das especialidades de Baudelaire, Poe e, agora percebo, de Cleo também. Está em ótima companhia. No mundo sombrio, o amor nunca morre.
Um beijo!

Unknown disse...

não te consigo explicar, só mesmo a tua paciência se calhar para me perceberes... mas revejo-me muito neste teu texto.. já passei e escrevi nestes tons tao negros... ja senti bem fundo tudo isto! [paciencia para procurares no meu blog o que me refiro]

um beijo terno. para que ilumine os teus dias

Susana Júlio disse...

C0mo que desistindo mas insistindo...

Anónimo disse...

No outro polo da escuridão...encontra-se sempre a luz.

Beijos