No escuro da minha vida...
Sombras no escuro da noite
Vozes que martelam sem parar
Bem no meio da minha cabeça…
Vultos que me acompanham a todo o lugar
Almas que me perseguem
E os outros…
Os que não vejo… mas pressinto…
O veneno que me querem fazer tomar
Que nas minhas costas derramam
Na comida que mais tarde despejo no lixo…
Deito-me sem sono
Não quero dormir…
Levanto-me atordoada
Não sei se é Domingo…
Ou Quarta-feira…
Sou louca… eu sei…
E outra noite já caiu
E as sombras no escuro…
E as vozes que martelam
E os vultos
As almas
Que me enlouquecem…
Não vejo nenhuma luz
Só o escuro...
O negro... a cor da minha loucura!
Poema dedicado a uma alma perdida...
Que vagueia pelos escuros e tenebrosos caminhos da inquietante insanidade mental.
33 impulsos:
Lindo texto.
Passe pelo meu blog e dê a sua opinião acerca do novo visual pf.
Até breve . . .
Olá Cleo, hoje vim já estava com saudades :-)
tenho passado mas nem ouço e mal leio.
Bem relativamente ao que li...algo estranho se passa com toda certeza...já vi que não é directamente contigo...mas nunca é bom com ninguém...espero que essa pessoa melhore!
Um bj para ti...e mesmo sem achar bonito, tem a sua beleza pelo gesto que transmitem as tuas palavras...um bj Sony :-)
A maior parte de nós enlouquece de uma forma tão pouco saudavel...
Falco, musica do meu tempo.
Beijo
Ser louca às vezes é a melhor forma de se encarar o dia a dia...
Todos nós temos algo de loucura dentro de nós.
Beijinhos
Um poema de Miguel Torga
Ressureição
Porque a forma das coisas lhe fugia
O poeta deitou-se e teve sono
mais nenhuma ilusão lhe apetecia
Mais nenhum coração era seu dono
Cada fruto maduro apodrecia;
Cada ninhobmorria de abandona
Nada lutava e nada resistia
Porque na cor de tudo havia outono
Sò a razão da vida via mais
Terra, sementes, caules, animais
Descansavam apenas um momento
Eo vencido poeta despertou
Vivo como a certeza dum rebento
Na seiva do poema que sonhou
bjs eum sorriso
boa semana
No escuro de noite, eu remeto-me ao silêncio, penso e repenso a minha vida, reavitalizo as minhas energias e descanço, quando a luz regressar, é tempo de lutar...
Um beijinho e votos de um bom domingo
littledragonblue
Belo texto!
Nada mais salutar, que admitirmos
em nós um boa dose de loucura.
Fique bem
bjs
Obrigado pelo comentário. É a segunda vez que passo aqui hoje e mais uma vez fiquei muito agradado com o que vi.
Até breve . . .
Lindo! Lindo mesmo!
Louco momento de uma poetisa...meu beijo
Lindo texto, muito bom pra refletir!!!
Impulsos,
não acredito que haja insanidade mental, e no escuro, na noite onde "todos os gatos são pardos" há os que observam muito para além da ausência de luz...
Boa semana.
Serenos sorrisos
Olá Cleo, alí ao lado, não aceitaram o comentário. Dizia que quem conhece um pouco o quadro mental, concluirá que o descreveste na perfeição. Pessoalmente gostei muito e pareceu-me bem realista. Fica bem beijinhos
Eu tenho a minha loukura.. mas n me basto!
Uma semana de sonho.
Beijinhos embrulhados em abraços
intenso...
alma...
noite...
tempo...
poesia...
abrazo
e não vagueamos todos???
há periodos piores, mas quero acreditar que caminho para um futuro mais luminoso, e sei que chego lá...
obrigada pela retribuição da visita
agora fazes parte dos meus caminhos
bjs
Passei e gostei muito!! Muito mesmo...
Olá impulsos, não imaginei receber tão breve a tua visita. Adorei!
E Sobre a postagem, esse é um mundo que não é o de todo mundo (ainda bem). Um mundo no qual a circunferência se fecha numa caótica montagem e o que cai sobre essa alma perdida é a desvastação impiedosa. É triste sentir que os fantasmas das ausências alí germinam.
Linda, eu voltarei, ok? Ler-te é um privilégio. Obrigada pelas palavras carinhosas sobre os escritos meus. Beijo-te por isso e por escreveres tão bem.
Anne
O negro ... a cor dos sentires do momento.
Beijito.
Lindíssimo e profundo, minha amiga!
Essa alma perdida a quem dedicaste o poema deve ter ficado deliciada!
Mil beijos
Muitos parabéns pelo "espaço"
se não te importares voltarei:))
Beijinhos
Um poema dedicado a mim.
bjos
(não conhecia a musica e gostei)
OLá...c lhe falei a minha visita a priori foi por acaso, ms hj vim c passos firmes e me deleciei c um poema nostálgico q demonstra td a versatilidade q há na´lma de um poeta.
Beijos Poéticos.
;**
Ou seja poema dedicado a quase todos os mortais.
Como te agradecer as maravilhosas palavras que teces em relação à minha escrita?
Apenas obrigado
Beijinhos sonhadores
Para que não te sintas perdida no meio da escuridão... deixo-te um terno abraço!
BeijOOO
Belo poema, cheio de alma dedicado á "loucura"...
a alguém "que vagueia pelos escuros e tenebrosos caminhos da inquietante insanidade mental..."
Ás vezes todos nós vagueamos um pouquinho, sabes que a linha que separa a sanidade mental da loucura é tão fininha e fácil de transpor?
Que o sol entre para dar lugar ao escuro.
Um beijo
Olá Impulsos.
Bonito poema onde o mundo real e imaginário se cruzam.
A insanidade mental é um labirinto assustador que com ajuda pode encontrar saida.
Beijinhos
Olá!
Todos nós temos, pelo menos, um pouco dessa alma perdida...
Bjs. Gostei de te conhecer.
Tempo parado
Amarras soltas
Feridas abertas
Escuridão, vozes e luz
Lágrimas desperdiçadas
Laços de eternidade
Must I die out of the dark, In order to live into the light?
Como disse “carlos d”: só a razão da vida via mais.
Vira as costas e manda a vozes dar uma volta...
Então eu não diria que é dedicado a uma alma mas sim a mtas, incluindo a minha :)
Dark kiss
A chama do cigarro que arde no escuro prende-me o olhar, o raciocínio, como se queimasse todos os fantasmas.
Bjs desarrumados da adc
UM POEMA PARA TI AMIGA,BEIJOKAS.
Fascinante é, do amor, a dança.
Tão leve que o pé não alcança
O chão e no ar me lança
Em movimentos serpentinos
Ao som de címbalos cristalinos
Talhados em materiais argentinos.
Rio. Da dança eu tenho o dom.
Deslumbro-te. Mudo a cada tom
Os passos acompanhando o som
Do tambor, como numa embriaguez.
Toco teu peito e sinto a calidez,
O suor desce pela morena tez.
O coração bate. A mão não recua,
No ar parece pluma que flutua
Desce, lenta, sobre a figura nua,
E explorando cada canto vai
Em frente acarinhando e recai
Sobre o ponto que mais me atrai.
Depois de ter teu corpo envolvido
Na volúpia, que é um fino tecido,
Com as tintas do meu prazer colorido,
Permaneço neste desvario que me seduz.
O espelho do meu quarto reproduz
Teu corpo cansado à meia luz,
E sinto que fui Salomé em coleios
Com passos loucos no palco sem receios,
Seduzi-te com a forma dos meus seios.
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