Já me dói o silêncio, mas...
Não encontro as palavras que me faltam para escrever o que me jorra no pensamento. A inércia tomou conta do meu corpo, do meu ser, talvez camuflando a mediocridade que sempre me acompanhou mas que eu teimava em não querer ver...
Permanecerei no vale sombrio da morte, onde as sombras se confundem com o silencioso vagar arrastado das almas enganadas, que se não sabem mortas ainda. Das suas gargantas putrefactas, só o gesto do grito mudo, se solta num espasmo sem eco.
Um dia talvez renasça das cinzas e volte a dar vida ao que agora me mata.