Há olhares enigmáticos
Que nos penetram até à alma
Desnudando-nos de segredos...
Falam-nos das cores
Dos cheiros
E dos sabores
Dos desejos...
Falam-nos dos risos
E dos choros
Dos sentimentos
E dos voos dos sonhos...
Depois
Vestidos de candura
E embevecidos de serenidade
Talvez cegos p'lo encantamento
Do efémero momento que foi
O da paixão
Ainda vagueiam
P'los recantos do pensamento
Reavivando memórias antigas...
E aí
Completamente perdidos
Da sua própria razão
Por se fecharem à luz
Que lhes encandeou a realidade
Ainda nos falam sem mágoas
De cumplicidades...
Há olhos que nos gritam
Tantos
Tantos silêncios...
Que nos ensurdecem
Por completo!
Que nos penetram até à alma
Desnudando-nos de segredos...
Falam-nos das cores
Dos cheiros
E dos sabores
Dos desejos...
Falam-nos dos risos
E dos choros
Dos sentimentos
E dos voos dos sonhos...
Depois
Vestidos de candura
E embevecidos de serenidade
Talvez cegos p'lo encantamento
Do efémero momento que foi
O da paixão
Ainda vagueiam
P'los recantos do pensamento
Reavivando memórias antigas...
E aí
Completamente perdidos
Da sua própria razão
Por se fecharem à luz
Que lhes encandeou a realidade
Ainda nos falam sem mágoas
De cumplicidades...
Há olhos que nos gritam
Tantos
Tantos silêncios...
Que nos ensurdecem
Por completo!
14 impulsos:
Concordo! A questão é não ensurdecer. Muitos beijos.
Cleo,
A fascinação da tua escrita é enorme.
Olhares que nos afrontam e que nos deixam por vezes perdidos.
Mas existem os outros que nos saboreiam os sentidos.
bjs
Eduarda
Olá Cleo, finalmente te reencontro. Parabéns pelo livro e pela escrita.
Beijos,
Pedro.
Olá,
O olhar é o espelho da alma. Não mentem não atraiçoam. Tal como o silêncio das palavras. A mestria está em saber interpretar os sinais.
Beijinhos, fica bem.
há olhares que, por um dia as palavras terem perdido o sentido, tentam falar sem ter ninguém que os ouça...
grande e sublime é a tua poesia
(www.minha-gaveta.blogspot.com)
Querida L.,
lá na Árvore, Lemniscata com que te distingo.
Um beijo
PS.: Continuas em grande. É sempre bom ler-te.
"Há olhos que nos gritam
Tantos
Tantos silêncios...
Que nos ensurdecem
Por completo!" - ...se os silêncios fossem vozes desses gritos, imagino o que diriam...
(Gosto do final. Tenho um poema muito idêntico)
olhares que matam.
que reanimam o que se pensava ido.
Obrigado.
Pela generosidade do teu verbo e pela genuidade dos sentires desenhados na folha.
Eu sei do teu olhar, dos teus silêncios, dos teus gritos - a tua Poesia ensinou-mos.
Um beijo, abraço apertado
Há olhares que tudo nos dão e outros que tudo nos tiram!
Beijito.
e um olhar diz tudo...
'Fscina-me' esta forma de poesia, com frases curtas e sentidas. Torna a expressão mais natural.
Gostei tambem especialmente da ultima estrofe, porque a escrita é assim: são frases silenciadas transcritas no papel.
Continuarei a acompanhar o seu blog.
Cumprimentos
(Bom, penso que o comentário falhou mas retipo-o)
Quanto à poesia, gosto muito deste genero... Com versos curtos e sentidos.
Gostei tambem da ultima estrofe porque um poeta é assim: narrador de frases silenciadas.
Continuarei a acompanhar o seu blog.
Cumprimentos
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