... o tempo comeu-lhe a carne
enquanto corria atrás de um sonho...
A vida escapou-se-lhe por entre os dedos
Nem deu conta...
Que enlouquecia de solidão
Julgando que vencia os seus medos
Na larga rua da ilusão
Onde se jogou à sorte
... a máquina devorou-lhe a alma
e definhou até à morte...
35 impulsos:
O que escreveste é lindo e a mim toca me profundamente.
Muitas vezes sinto que a minha vida já passou e que vou morrendo lentamente.
bjocas
Uau, poderosicimo Cleo!
Tenho afinidades com esta linguagem menos colorida, ou com menos cor, e tu empregas-a muitissimo bem, parabéns miuda.
Beijo
PLÁGIO DA BLOGGER:
http://ardentesdesejos.blogspot.com/
CONFRONTE:
Aqui: https://www.blogger.com/comment.g?blogID=4961661823308122498&postID=187433208860316211
Aqui: http://www.contos.poesias.nom.br/sejaapaixaoocontexto/sejaapaixaoocontexto.htm
Correr atrás d'um sonho , abandonar a alma à sua sorte ... passar a vida sem a viver.
Olá Cléo, poderosas palavras. Soubesse antes da tua volta já teria vindo. Todos nós temos os nossos vazios, há espaços demais, vácuos que precisam ser preenchidos, mas não podemos ser reféns dos sonhos, das ilusões. É viver, viver e viver, mesmo conscientes das incompletudes. Uma beijoka e parabéns pelas palavras em alerta para muita gente que se deixa levar pelas decepções e angústias..
Olá Cléo:
Uma forma diferente, e muito bonita, de contar uma realidade da vida... que está sempre a acontecer.
Um beijo,
ou se vive essa fase, de forma mais intensa ou menos intensa, ou não se sente!
podia dizer-te que gostei da musica, mas tu sabes que sim...
Quando tudo não passa de uma ilusão fica dificil encarar a realidade.
Beijos
Quando a desilusão acontece, tudo parece se esfumar...
Bjca doce
Pois é amiga,
por vezes as máquinas devoram-nos, pensado que estamos a enganar a solidão, ela depois vem, mais feroz, e já não há salvação.
Deixo-te um pequeno desafio,lá---> no meu cantinho, se quiseres responder, gostava!!!
Serenos sorrisos
Uma sombra de luto paira neste texto, mas gostei muito..não podemos é deixar que as máquinas nos cortem, nos matem enquanto nos enganam a solidão!!
Um beijo*
Muito bonito o que escreveste,paz pensar...)))
a máquina devora o homem... sobre a terra só o calor da máquina, nada mais.
ótimo poema, forte e duro.
parabéns!
A máquina do tempo não pará nunca... Para quê o fazermos?
*Beijinhos*
Às vezes somos bem isso mesmo.
Apenas uma roupagem escondida, somos o que fizeram de nós.
Beijos e bom dia. Adorei a sua casa.
Hoje deixei o 100� post. O meu obrigada � para ti e para outros(as) que, como tu, compreendem e mimam os que querem, gostam e ainda s�o capazes de sonhar.
Beijinhos embrulhados em abra�os.
Uma interessante forma de demonstrar a força do tempo quando nos deixamos vencer por ele.
bjinhos
dark!!!***Abraços!***
...gostei
abraço
Olá!
Todos nós já passamos por momentos assim, todos nós o entendemos, não é?!
Mas, no final, renascemos das cinzas como a Fenix...
Por isso, continuamos a correr atrás dos sonhos...
Se não o fazemos é porque ainda não renascemos!
Beijito :)
Ola minha querida :)
Depois volto com mais tempinho para saborear as tuas palavras.
Tens lá uns grelinhos no meu canto.
Uma Beijoka :D
Inspiraste-te em algo de macabro amiga Cleo, e a vida - exactamente por estarmos vivos tem destas coisas horríveis -, as palavras são duras como muitos trajectos de vida também o são e não podemos fingir que não! Para contrabalancear também há coisas muito gostosas na vida, há que nos agarrarmos a elas né?!Beijinho grande..
Podia ter sido dito por mim...
(Parabéns! Está muito poderoso!)
... o tempo comeu-lhe a carne
enquanto corria atrás de um sonho...
(perfeita a frase)
A obsessão que por vezes nos comanda, chega-nos a cegar a alma e a esquecer o corpo.
O beco da ilusão!
Um beijo.
Olá Cleo!
Este teu poema fez-me pensar numa frase de uma música: A vida é tão rara...
E... o tempo passa e nós nem nos damos conta disso... Que ela é rara e demasiado preciosa para não se viver plenamente.
Adorei
Beijo
Azul
Olá
QUANDO SE VAI A TRÁS DE UMA ILUSÃO, QUE TODO VAI SER MELHOR.
POR VEZES AS COISAS NÃO SÃO BEM ASSIM.
A QUE TER OS PÉS BEM ACENTES NA TERRA. PORQUE DEPOIS A QUEDA PODE SR MUITO GRANDE.
E A SEGUIR VEM AS CONSEQUÊNCIAS.
É PENA QUE DEPOIS TUDO E TODOS QUE RODEIAM ACABEM POR SENTIR ISSO TUDO E SOFRER TAMBÉM.
MAS INFELISMENTE A VIDA É MESMO ASSIM.
BEIJO
SEREIA
Muito belo... muito teu...
Beijos
Vanda
Também eu pensei (e em momentos ainda penso) que os medos são para lutar e vencer...
depois em esgares de lucidez fugidia, quando simplesmente os aceito, percebo...
Um beijo na alma
Olá CLEO
Mesmo de férias não resisti... em visitar-te. Sabes que vale sempre a pena...
Beijo (como uma onda do mar salgado)
(antes que apareça por ai o Homem do Machado e me denuncie: PLAGIO DE MIM MESMO EM RESPOSTA A TI:
Copy/Paste
Com todo o respeito que tenho pelo disco/Video, é ao vivo que eu prefiro a musica, embora seja menos fácil interioriza-la (devido à falta de privacidade), o acrescento de receber as notas in loco, suplanta todos os sentires de um sofá, a Alma do Som está presente, procura-nos e toca-nos, no sofá temos de ser nós a construí-la, retira-nos concentração, distrai-nos das notas, por mais ínfima que seja a distracção.
Pode-se amar a musica sem a ver in loco, mas para mim, é como viver a vida sem a experimentar, vale os sacrifícios!
Beijo sempre agradecido
Quase me mataste do coração com a canção que toca ai em cima..já não ouvia há tempos,adoro,adoro,adoro..depois estas tuas palavras de cortar a respiração,retraí os músculos...olha tudo o que me fizeste sentir só com um post :))
tenho que cá voltar,beijo
escapar
sentir
fugir
estar só
desencontrar
morrer
morrer que é nascer
reencontrar...
ser
estar
fazer
fazer... poesia...
abrazo europeu e monarquico
Lindíssimo, apesar de relatar o fim!
Surpreendente.
Dá que reflectir.
Sem corpo e alma ???
Quando acordou nao sabia aonde estava, aonde os seus pes cansados o tinham levado. Nao reconheceu as pedras gastas do caminho, nem a cidade á chegada. As vozes da familia a cuja mesa se sentou ecoaram-lhe pelo caracol dos ouvidos sepultando se de imediato no campo das recordacoes ja sem significado. Ao fim de pensar muito lembrou se. Tinha vindo á muito. Tinha fujido da solidao.
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