Sou o que sou
Sem chegar a saber
Quem realmente sou

Sinto-me
No intervalo
Entre aquilo que fui
E o que nunca cheguei
A ser

E o que fui afinal?
Interrogo-me agora
Quando me busco
E não me acho
No álbum vazio
Da estante...

Se ontem me morri
Sem saber
Quando me abandonei
E me esqueci
De viver

Se ontem não fui
E hoje não sei

Talvez amanhã
Ainda venha a tempo
De vir a ser
Um qualquer
Alguém...!

2 impulsos:

Daniel Aladiah disse...

Serás quem quiseres... tudo depende de nós...
Beijo
Daniel

JPAnunciação disse...

Guardarei este poema como um hino à Vida e ao "impulso" de viver cada dia, como quem ama cada momento.
Muito bom.

bjs.
JP