Se eu pudesse viajar no tempo, embarcaria sozinha numa cápsula invisível e rumaria a norte. Serenamente, atravessaria mil penumbras de primaveris madrugadas em busca das longínquas cordilheiras da infância perdida. Só ali, naquele lugar de sonho, sei que permanecem intactas todas as vivências felizes das quais me vão chegando ecos diluídos em fugazes lembranças.
Aterraria no surreal mundo das sensações, do lado de lá da ponte dos hemisférios das percepções, onde se acredita que nascem os rios das grandes emoções.
Esta seria, a viagem de todas as viagens. O épico feito da minha fantasia...

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