O que sou
Nem eu sei
Quando me perco
De novo
Antes de me achar
Em pensamentos
Tantas vezes desconexos...

Invento-me
Em cada esquina
De ruas improváveis
Demorando-me nas palavras
Que procuro
Compondo estes versos
Onde me reinvento
Peneirando-os aos ventos
Que me sopram
Luares de Outono...

Vivo-me e morro-me
Nestas terras do esquecimento
Em desassossegos
Constantes
Pela busca incessante
De mim mesmo!


2 impulsos:

Rica e Bela Serra do Açor disse...

Já tivemos oportunidade de ver o seu blog e queriamos dar os parabéns pelo mesmo. Ficará a pretencer à lista dos Blogs da Rica e Bela Serra do Açor!

Cumprimentos da Bela e Ricardo!

Nilson Barcelli disse...

Vive-te... é bem melhor...
Magnífico poema. Gostei.
Um beijo, querida Cleo.